quarta-feira, 5 de maio de 2010

Com uma independência comprada com dinheiro de empréstimo da Inglaterra, o Brasil tornou-se "livre" governado por um Imperador português, D. Pedro I, em acordo de promessa de uma constituição.

Já que o primeiro projeto, Constituição da Mandioca, havia fracassado (os latifundiários do Partido Brasileiro queriam o Imperador sem grandes poderes), D. Pedro fechou o Congressou e, em 1824, instituiu no país uma Constituição com quatro poderes, onde o Poder Executivo era exercido pelo próprio Imperador e o Poder Moderador atuava independente e acima dos outros três Poderes.

O Reconhecimento Inglês da Independência do Brasil aconteceu somente pelo fato de que o comércio Brasil-Inglaterra continuava e pelo Brasil tornar-se monarquia (os ingleses temiam pela fragmentação do país e união com os já independentes e semi-potência EUA).

Por ter apoio somente dos comerciantes portugueses e elite brasileira (já enfraquecido graças a outorgada da Constituição da Mandioca), os dois grupos focados no Rio de Janeiro, o governo de D. Pedro I gerou revoltas no Nordeste contidas com todo rigor e violência, como a Confederação do Equador, que clamava pelo fim do Poder Moderador, melhorias e separação do Nordeste e até mesmo a criação de uma República. Seus líderes, Cipriano Barata e Frei Caneca, foram violentamente mortos, levando ruptura da Igreja com o Império.

Após a perda da região da Cisplatina (hoje Uruguai) e o episódio da Noite das Garrafadas (onde Partido Brasileiro e Partido Português brigavam - literalmente - pela saída ou não do Imperador), D. Pedro abdicou ao trono para assumir Portugal deixando seu filho, de apenas cinco anos, para sucedê-lo quando tivesse idade suficiente.

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